quinta-feira, 2 de junho de 2011
Caricatura e cartoon
terça-feira, 3 de maio de 2011
Cesário Verde
José Joaquim Cesário Verde foi um poeta português.
Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram contudo um de seus principais poemas, Nós (1884).
Tenta curar-se da tuberculose, mas sem sucesso, vem a falecer no dia 19 de Julho de 1886. No ano seguinte Silva Pinto organiza O Livro de Cesário Verde, compilação da sua poesia publicada em 1901.
No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a Cidade e o Campo, que são os seus cenários predilectos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.
A Publicidade
segunda-feira, 28 de março de 2011
Livro - O Símbolo Perdido
Geração de 70
Caricatura
"Os Maias"
Realismo
Realismo é a denominação genérica da reação aos ideais românticos que caracterizou a segunda metade do século XIX. De facto, as profundas transformações vividas pela sociedade européia exigiam uma nova postura diante da realidade; não havia mais espaço para as exageradas idealizações românticas.Portanto, o Realismo tem de ser analisado a partir de um novo ponto de referência: a Europa vive a segunda fase da Revolução Industrial, ao mesmo tempo que conhece o desenvolvimento do pensamento científico e das doutrinas filosóficas e sociais. Essas transformações servem de pano de fundo para uma reinterpretação da realidade, que gera teorias de variadas posturas ideológicas. Numa sequência cronológica, temos:- Positivismo de Augusto Comte, preocupado com o real-sensível, com o facto, defendendo o cientificismo no pensamento filosófico e a conciliação entre “ordem e progresso.
Citação de Eça de Queirós:
"O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos – para condenar o que houver de mau na nossa sociedade".
Eça de Queirós
Frei Luís de Sousa - Resumo
A acção desenrola-se numa sala do palácio de D. Manuel de Sousa Coutinho, ondepredomina a elegância e o luxo.A peça inicia-se com o monólogo de D. Madalena, que reflecte sobre os amores dePedro e Inês. Esta reflexão associa o amor de D. Madalena por Manuel de Sousa Coutinho aomito do amor infeliz e trágico.D. Madalena e Telmo conversam sobre a condição social de Maria e a sua saúde eMadalena pede a Telmo que tenha consciência do que o regresso de D. João podia significarpara Maria, que não lhe diga nada ou não lhe proporcione qualquer leitura, que excite a suaimaginação e possa sustentar a sua crença sebastianista.Jorge traz notícias de Lisboa: os governadores espanhóis desejam deixar a cidadedevido à peste, e que estes haviam escolhido a casa de Manuel Coutinho para se instalarem.Manuel de Sousa Coutinho chega de Lisboa e transmite à família a sua decisão de semudar para a casa que pertencera a D. João de Portugal.D. Madalena resiste à ideia, mas acaba por cumprir a vontade do marido.Num acto patriótico Manuel Coutinho ateia fogo ao palácio de forma a evitar que os governadores espanhóis se instalem em sua casa.
Acto II
O segundo acto decorre num salão do palácio de D. João de Portugal, situado emAlmada.D. Madalena está doente há oito dias, desde que chegara ao palácio de D. João.Manuel de Sousa Coutinho está escondido numa quinta, receando represálias por parte dosgovernadores espanhóis.Entretanto, Maria pede a Telmo que identifique o retrato de D. João de Portugal, o queTelmo se recusa a fazer. É o seu pai que chega e revela a Maria a pessoa representada noquadro.Frei Jorge chega ao palácio e comunica a seu irmão que os governadores tinhamresolvido esquecer a sua atitude, a pedido do arcebispo.Manuel de Sousa Coutinho aceita a proposta do irmão e decide ir a Lisboa receber oarcebispo, como acto de agradecimento. Maria vai com o seu pai.D. Madalena fica sozinha com frei Jorge. Miranda, um criado, interrompe a conversa eanuncia a chegada de um romeiro, que deseja falar a D. Madalena.D. Madalena recebe o Romeiro e apesar de não reconhecer a sua identidade,apercebe-se da desgraça da sua situação.
Acto III
A acção decorre na “parte baixa do palácio de D. João” que comunica, por uma porta, com a capela da Senhora da Piedade.Maria chega doente de Lisboa. Manuel Coutinho toma do conhecimento do regresso de D. João de Portugal e éatormentado por um grande sofrimento, sobretudo em relação ao destino da filha, cuja saúdeinspira cuidados e se encontra numa situação de ilegitimidade.Manuel Coutinho decide tomar o hábito, o que D. Madalena acaba por aceitar devido àinflexibilidade de Manuel. O Romeiro, compadecido pela desgraça que causara, pede a Telmo que salve a família,solicitando-lhe que diga que o Romeiro é um impostor.Durante a cerimónia da tomada de hábito, Maria surge convidando os pais a mentirpara a poderem salvar, mas acaba morrendo nos seus braços.Manuel de Sousa Coutinho passará a se conhecido por Frei Luís de Sousa e D.Madalena por Soror Madalena. O Romeiro abandona o seu próprio palácio de desaparece.