quinta-feira, 2 de junho de 2011

Caricatura e cartoon

A caricatura trata-se de uma representação (geralmente de pessoas) em que são mostrados, de forma exagerada, aspectos do objeto retratado, normalmente na tentativa de se obter efeitos cómicos.

A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum sua utilização nas sátiras políticas.


O cartoon é um strip de banda desenhada que por vezes critica a sociedade actual.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cesário Verde


José Joaquim Cesário Verde foi um poeta português.

Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram contudo um de seus principais poemas, Nós (1884).

Tenta curar-se da tuberculose, mas sem sucesso, vem a falecer no dia 19 de Julho de 1886. No ano seguinte Silva Pinto organiza O Livro de Cesário Verde, compilação da sua poesia publicada em 1901.

No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a Cidade e o Campo, que são os seus cenários predilectos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.

A Publicidade

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segunda-feira, 28 de março de 2011

Livro - O Símbolo Perdido


No início era a palavra. Mais uma vez o Professor Langdon é chamado de madrugada para salvar o dia.

Voa até Washington DC para uma simples conferência sobre simbolos maçónicos, num ápice tudo ganha outra dimensão, símbolos estranhos formam um convite ancestral para a descoberta dos maiores segredos da História. O perigo espreita, o relógio corre, começa mais uma aventura surpreendente de Robert Langdon. Ele sabe sabe que é impossível, que não há resposta a dar, a franc-maçonaria está simbolizada em todo lado nos prédios da capital do país mais poderoso do mundo, a solução é uma lenda. Túneis, câmaras econdidas e templos esperam Robert na tentativa de salvar o seu amigo e mentor de uma morte que se adivinha atroz. A resolução de um mistério impossível, incrível, irá obrigar o nosso heroi a correr todos os altos pontos de Washington. A resposta está mais perto do que se pode imaginar. Será surpreendente descobrir as câmaras escondidas no Smithsonian Museum, as pinturas alegóricas do Capitólio e os segredos da história dos pais fundadores da América. Tudo gira à volta do círculo e do ponto.

A liberdade religiosa no seu maior esplendor, o poder da mente, entre ciência e misticismo, o nosso simbologista de Harvard irá duvidar da realidade de lendas, irá errar e conhecer a morte de perto. Um líder carismático derrotado pelas suas certezas, pela sua própria família, pela sua própria história e riqueza, vê a luz sob una perspectiva. A palavra é ultrapassar o simples conhecimento, ultrapassar as certezas, duvidar e renovar.

Mais do que uma visita cultural, Dan Brown permite-nos ver um dos mais místicos e secretos grupos tendencialmente religioso com novos olhos, descobrir, mais uma vez, alguns segredos para além dos preconceitos.

Geração de 70


Grupo de jovens intelectuais do final do século XIX liderado ideologicamente por Antero de Quental e José Fontana e do qual fizeram parte alguns dos maiores escritores da História da Literatura portuguesa, como Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, Téofilo Braga e Guerra Junqueiro.

Iluminados por ideias inovadoras que beberam da cultura europeia, sobretudo da francesa, irão opôr-se a um governo monárquico cada vez mais contestado nos finais da centúria. Racionalistas, herdeiros do positivismo de Comte, do idealismo de Hegel e do socialismo utópico de Proudhon e Saint-Simon, protagonizaram uma autêntica revolução cultural no nosso País, agitando consciências e poderes estabelecidos. São disso exemplo a Questão Coimbrã e as Conferências do Casino. Esta revolução cultural acabou por desembocar numa revolução política: a instauração da República, a 5 de Outubro de 1910.


Caricatura

Trata-se de uma representação (geralmente de pessoas) em que são mostrados, de forma exagerada, aspectos do objeto retratado, normalmente na tentativa de se obter efeitos cómicos.

A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum sua utilização nas sátiras políticas.


O cartoon é um strip de banda desenhada que por vezes critica a sociedade actual.

"Os Maias"


A acção de "Os Maias" passa-se em Lisboa, na segunda metade dos séc. XIX. Conta-nos a história de três gerações da família Maia.

A acção inicia-se no Outono de 1875, altura em que Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete. O seu único filho – Pedro da Maia – de carácter fraco, resultante de um educação extremamente religiosa e proteccionista, casa-se, contra a vontade do pai, com a negreira Maria Monforte, de quem tem dois filhos – um menino e uma menina. Mas a esposa acabaria por o abandonar para fugir com um Napolitano, levando consigo a filha, de quem nunca mais se soube o paradeiro. O filho – Carlos da Maia – viria a ser entregue aos cuidados do avô, após o suicídio de Pedro da Maia.

Carlos passa a infância com o avô, formando-se depois, em Medicina em Coimbra. Carlos regressa a Lisboa, ao Ramalhete, após a formatura, onde se vai rodear de alguns amigos, como o João da Ega, Alencar, Damaso Salcede, Palma de Cavalão, Euzébiozinho, o maestro Cruges, entre outros. Seguindo os hábitos dos que o rodeavam, Carlos envolve-se com a Condessa de Gouvarinho, que depois irá abandonar. Um dia fica deslumbrado ao conhecer Maria Eduarda, que julgava ser mulher do brasileiro Castro Gomes. Carlos seguiu-a algum tempos sem êxito, mas acaba por conseguir uma aproximação quando é chamado Maria Eduarda para visitar, como médico a governanta. Começam então os seus encontros com Maria Eduarda, visto que Castro Gomes estava ausente. Carlos chega mesmo a comprar uma casa onde instala a amante.

Castro Gomes descobre o sucedido e procura Carlos, dizendo que Maria Eduarda não era sua mulher, mas sim sua amante e que, portanto, podia ficar com ela.

Entretanto, chega de Paris um emigrante, que diz ter conhecido a mãe de Maria Eduarda e que a procura para lhe entregar um cofre desta que, segundo ela lhe disse, continha documentos que identificariam e garantiriam para a filha uma boa herança. Essa mulher era Maria Mão Forte – a mãe de Maria Eduarda era, portanto, também a mães de Carlos. Os amantes eram irmãos...

Contudo, Carlos não aceita este facto e mantém abertamente, a relação – incestuosa – com a irmã. Afonso da Maia, o velho avô, ao receber a notícia morre de desgosto.

Ao tomar conhecimento, Maria Eduarda, agora rica, parte para o estrangeiro; e Carlos, para se distrair, vai correr o mundo.

O romance termina com o regresso de Carlos a Lisboa, passados 10 anos, e o seu reencontro com Portugal e com Ega.